A gente às vezes numa primeira ida a algum lugar finge que já conhece e na realidade pouco se conhece ou quase nada.
Comigo, a primeira ida de Cipó a Salvador foi com Otoney, meu companheiro de cultura, década de 80.
- Conhece Salvador Otoney?
- Claro! E você?
- Com certeza!
E de ônibus fomos. Chegando à Rodoviária, eu esperando Otoney movimentar-se e vice versa. Confessei ser a primeira e vez e, ele também. Sorte que Admir, um colega, já estava nos esperando e passo a passo orientou nossas passadas.
No cinema a mesma coisa. Peguei fila, esperei uma pessoa se movimentar como referencial e no frisson da espera e o filme já iniciado, vem a pessoa e pergunta por onde era a entrada.
- Por ali. Disse eu.
O cara entrou e deu certo e, fui também, no embalo das passadas.
De avião, já viajado algumas vezes, acho como filho de costureira, de levar uma tesoura em direção a Porto Alegre e ao fazer o 'chekin', tive que deixar como lembrança, a boa tesoura de minha mãe. Imagine que soube de um sertanejo que levara farinha à Paris e foi preso pelas circunstâncias da fiscalização achar ser cocaína. E sei que são imprevistos previsíveis que acontecem em nossa história.
E a sua?
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