5 de dezembro de 2021

Olhar cultural versus olhar do lucro

 Não! Nada contra paredões e suas áreas de abrangência

Mas, de alguns proprietários desses, posso dizer que sim

Há a arrogância impregnada em sempre achar que seu som é o melhor

De intimidar até o som oficial ou sons de decibéis menores ou cortejos do andar


Festas culturais estão sendo problemas dentro do próprio espaço

Seu espaço não consegue ter uma programação normal

Está sempre tendo intervenções de se ocupar o próprio espaço

De se impor! o olhar do lucro não estimula o conteúdo das artes


Já pensou, a Festa dos Santa Bárbara com rala tcheca e sem Iansã? 

Sempre deve se ter momentos para explicação do sentido festivo

E fazer isso enquanto se espera o desligar de paredão, haja persistência


Já pensou a Festa de Reis sem o sentido cultural?

A Festa da 13 de Maio sem sua oração? 

Ontem, 04 de Dezembro, amanhã 06 de janeiro e depois de amanhã 03 de maio... Não se sabe.



3 de dezembro de 2021

TRISTES ÁRVORES ESTRAÇALHADAS


Caldas de Cipó de fato ou Cipó de direito. Bonita de qualquer forma porque tem seu próprio jeito.



 E quando as ações nascem entre o dormir e o acordar

Recarregadas pelas pilhas do travesseiro em insônia

Não se sabe o que vai se fazer e, a quem deixar inquieto.

O  eu vou fazer e pronto precisa ser repensado


E quando as ações entram em cena sem diálogos arranhando a história?

Há sim o desconforto de ver o morto com simbologia fragmentada

Tristes árvores que não entendem o massacre da serra elétrica.

Discutir sua pena de morte ou não, no mínimo é ser solidário ao meio de vivências.


Imagino a alameda dos tamarindos sem tamarineiros e suas sombras

Na rua do Cachimbo, pelo fundo da Treze, há um fragmento

Uma grande tora da amendoeira do Correio jaz por lá.


Sabe o Projeto Conexão Sertão? Ao lado da Várzea Grande

Preservou a quixabeira! Tá lá sem um arranhão e sombreando o tempo

Diálogos existem, redes sociais, fóruns e repensar ações, faz-se necessário.

Noure Cruz