3 de dezembro de 2021

TRISTES ÁRVORES ESTRAÇALHADAS


Caldas de Cipó de fato ou Cipó de direito. Bonita de qualquer forma porque tem seu próprio jeito.



 E quando as ações nascem entre o dormir e o acordar

Recarregadas pelas pilhas do travesseiro em insônia

Não se sabe o que vai se fazer e, a quem deixar inquieto.

O  eu vou fazer e pronto precisa ser repensado


E quando as ações entram em cena sem diálogos arranhando a história?

Há sim o desconforto de ver o morto com simbologia fragmentada

Tristes árvores que não entendem o massacre da serra elétrica.

Discutir sua pena de morte ou não, no mínimo é ser solidário ao meio de vivências.


Imagino a alameda dos tamarindos sem tamarineiros e suas sombras

Na rua do Cachimbo, pelo fundo da Treze, há um fragmento

Uma grande tora da amendoeira do Correio jaz por lá.


Sabe o Projeto Conexão Sertão? Ao lado da Várzea Grande

Preservou a quixabeira! Tá lá sem um arranhão e sombreando o tempo

Diálogos existem, redes sociais, fóruns e repensar ações, faz-se necessário.

Noure Cruz



 


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