21 de fevereiro de 2012

Se é carne...Vale!!!

O eterno amigo e estrategista da caatinga Hildemir Macedo, afirma que carnaval em Salvador é para ricos e pobre pula de ousado.Ontem eu olhei fora e dentro das cordas, pra cima dos morros que margeam o circuito Dodô e camarotes, para quem dança o djei em cima e na rua...A alegria é contagiante. Quem estava triste foi porque trouxe de casa e mesmo assim se desfazia no primeiro olhar. Cada trio passante é um show para as preferências, seja Psirico, Aviões, Moraes, Ivete, Viviane, Bel, Mercury, Lord, Tomate, fanfarra e afins. Do farol a Ondina, gastei 5,00 com piriguete skol a um real e, quando estava quente já que comprava os móios, no primeiro isopor, trocava por uma gelada, com o vendedor rindo com gingado do trio e o coro...Estranho de Magary. Entender na prática a interação do cantor que passa e da Tv que faz cobertura da festa ou do cantor tipo Gil que do Expresso 2222, termina com a banda instalada a música que passou, é demais. Sem contar que os trios temáticos que recitam e contam histórias como a do centenário de Gonzaga, emudece cada crítico que prefere sentar-se com cochilos intermediários das escolas de samba ou links do frevo Pernambucano acrescentando o Marco Zero de Recife. E que aliás faz parte e é bom de bom e faz parte, como faz a praia de Piatã destinada ao carnaval do bom rock em plena cidade do maior evento de rua do mundo. Enxerguei bons amigos como todos os presentes. Na sequência pude expor meus passos pra mim mesmo começando com Chiclete, Brow, Armandinho boa parte e Retrofoguetes com final bem bom, enxerguei o que pude sentir nos outros dias. Só não curto alguns apartheid culturais como falas que observo tipo: Os blocos Crocodilo e Coruja têm muito homossexual, o de Durval Lelys é da elite sulista, etc. Na realidade não gostaria de ver uma maioria negra segurando cordas e, como se diz: viva a diversidade e a proposta da alegria extravasada do folião que não tem nome senão numa leitura coletiva...Como digito estas breves palavras ao amigo Demir e a quem interessar possa, através do Tablet que cansa o clicar apenas do mouse, vou ali ao Pelourinho levar o filhão enquanto o outro vai de bloco Inter, para assuntar Sine Calmon e, eu curtir as caretas e tambores passantes através do 0800. Sabe? Tô na boa linguística: esbagaçado...Se é carnaval!!!!!