"Já ouvi falar de tudo, até da Guerra de Canudos..." Zezino de la Emma
"A disgraceira aí está" Avelina - sobrevivente da guerra
"Tá na hora de escrever os novos sertões" seu Nucêncio- de Cipó
"O sertão vai virar mar e o mar virar sertão". Conselheiro
"No mato que paca anda, tatu caminha dentro" Cantador Wilson Aragão
Desculpe este FAST SCRAP SER GRANDE.
Não pare nos 10% da leitura, mas, de 05 a 08 de Outubro de 1997- Centenário de Canudos e Morte de Conselheiro - Foi porreta!
Como professor de todas as disciplinas, "psicólogo", guia, empresário e afins, ensaiamos cantorias de Aragão, Fábio Paes, Matricó e outros cantadores.
Por livre pressão, os alunos foram cantando no ônibus por toda caatinga de Cipó a Canudos, valendo nota e haja coral e diziam: tá bom professor?
Cantem mais... A banda de Pífanos de seu Jezu, foi com a gente.
Eu indaguei: Seu Jezu e o quarteto não vai levar roupa?
-Vamos não meu filho! Só vamos passar quatro dias. Respondeu.
Haja chulé e as patricinhas da escola com nariz tapado diziam: aff, ninguém merece!
E lá a banda ganhou muito dinheiro e fotos, oferenda de universitários de todo pais. Fizeram tanto sucesso que dias depois foram a Monte Santo sozinhos e seu Jezu foi conduzido a delegacia por não ter o dinheiro da passagem.
Que Deus o tenha nas cantorias do céu.
E participaram de um curta metragem do cineasta argentino Carlos Pronzato, fazendo som de fundo ao Conselheiro renascer das águas do Cocorobó. Nem sei se este filme foi publicado. Quem souber, informe. Wlad, veja se foi.
Encontramos padre Enoque comendo água e o "dono" da festa junto a Sérgio Guerra com boas palestras. Chegamos e... Um trio elétrico!
Os alunos pensaram encontrar Brown, Chiclete, Luis Caldas, cheiro e Mercury, ou os mais sonhadores, tipo Amanda: Black Streat the Boys, se é assim que escreve, e uma música de sucesso na época: "só gosto de namorar, no escuro, agarradinho amor, atrás do muro... Eu te futaco, te futeco, te futuco: tô maluco!"
Para a alegria geral o trio estava destinado aos cantadores das músicas que cantamos na estrada e haja papel para autógrafos. Dormimos numa escola e apresentamos uma peça teatral umas três vezes, "pra nota", onde muitos dos que aqui estão em minhas janelas, participaram deste evento que não de igual maneira, mas, está sendo comemorado de novo, neste momento, por lá.
"Dentro do Cocorobó, ouviu-se um grito... Por almas inundadas, Raquel chorou. Salve Canudos!"
Fábio Paes/padre Enoque/Monte Santo.
Eu não posso ir, mas, se puder...Vá!
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