17 de janeiro de 2014

UMA VIAGEM PELA CALÇADA NUM IMAGINÁRIO DE TREM

Em linhas paralelas de onde sai meu pensamento
Enquanto pego os pedágios da vida
Vou entendendo que vou a Cipó...

Chegarei ali na Calçada
Estação de trem
Pegarei o vagão do meio
Passarei por Paripe, São tomé, Mapele, Lamarão...
E viajarei por duas horas até Alagoinhas
De lá seguirei em Marinetti, BR-110.
E o hotel já aparece com seu cucurute de longe
Sinal de que chegarei

Mesmo que a viagem não seja assim
É minha a imaginação
E os eis do futuro
Pegarei, passarei, viajarei, seguirei, chegarei...
Remonta um passado
Numa ideia de que quem manda
Marcelo Camelo falar:
"Como pode alguém sonhar com o que é impossível saber..."

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