Seu Neo nos deixou...
Poucos são os que passam ou passavam pela rua do asfalto e não olhavam seu Neo sentado em seu alpendre, em Cipó. Um pouco lá no tempo passado recente, Dona Mariana sua esposa, também estava por lá. Seu Meré, seu genro, também que um dia nos deixou, também esteve lá e Aparecida, Xuxu que foi minha aluna, também sentou no bom alpendre que muitos e muitos cipoenses sentavam e sentam, esperando o ônibus parar. Principalmente o que retorna depois do meio dia como era chamado que sai de Cipó a Salvador.
Seu Neo era dono de uma risada que se prolongava por alguns bons segundos e sua sinceridade em dizer a todos os horários dos ônibus e, se passou ou não, era marca registrada. Na dama, seus cálculos do senso comum matemático eram previsíveis para lá na frente comer três, quatro pedras, dá uma costela ou porco e a risada ecoar mais forte ainda. Aliás, acredito ser a rua que mais se teve destaque a dama como jogo essencial ao passatempo. A ligação da Rua do Asfalto com a Salgadeira, hei de se destacar o famoso Elias-cerqueira Dias, seu Chico das havaianas, Seu Zeca de Dona Zefinha, Seu marinho, além de outros.
Faço textos assim para se registrar uma leitura de alguém que fez história como seu Neo. Neo sempre novo com seu relógio que não deixava mais de dez minutos sem olhar, coincidia com o avistar do ônibus já na primeira vista que se era possível ali pela Escola Getúlio Vargas e assim, ele via passageiros subir, sabendo que a solidariedade era comum em seu bom papel de morador próximo ao ponto de ônibus.
Privilégio que tivemos em morar por duas vezes bem próximo a seu Neo, onde hoje é a oficina de Lando e ao lado da casa de seu Meré. Meus irmãos ao lado dos netos de seu Neo e outras vizinhanças, sempre tiveram bom respeito pelos mais velhos e, com seu neo não era diferente. Assim, Seu Neo nos deixou numa idade privilegiada e que muito desejamos chegar até o tempo de Seu neo e sua linda história que se fez em família e vendo todos os passantes da rua do Jorro em direção ao centro de Cipó e dos viajantes que passavam próximos ao seu alpendre, às suas vistas, à sua história. Descanse em paz, seu Neo.
Poucos são os que passam ou passavam pela rua do asfalto e não olhavam seu Neo sentado em seu alpendre, em Cipó. Um pouco lá no tempo passado recente, Dona Mariana sua esposa, também estava por lá. Seu Meré, seu genro, também que um dia nos deixou, também esteve lá e Aparecida, Xuxu que foi minha aluna, também sentou no bom alpendre que muitos e muitos cipoenses sentavam e sentam, esperando o ônibus parar. Principalmente o que retorna depois do meio dia como era chamado que sai de Cipó a Salvador.
Seu Neo era dono de uma risada que se prolongava por alguns bons segundos e sua sinceridade em dizer a todos os horários dos ônibus e, se passou ou não, era marca registrada. Na dama, seus cálculos do senso comum matemático eram previsíveis para lá na frente comer três, quatro pedras, dá uma costela ou porco e a risada ecoar mais forte ainda. Aliás, acredito ser a rua que mais se teve destaque a dama como jogo essencial ao passatempo. A ligação da Rua do Asfalto com a Salgadeira, hei de se destacar o famoso Elias-cerqueira Dias, seu Chico das havaianas, Seu Zeca de Dona Zefinha, Seu marinho, além de outros.
Faço textos assim para se registrar uma leitura de alguém que fez história como seu Neo. Neo sempre novo com seu relógio que não deixava mais de dez minutos sem olhar, coincidia com o avistar do ônibus já na primeira vista que se era possível ali pela Escola Getúlio Vargas e assim, ele via passageiros subir, sabendo que a solidariedade era comum em seu bom papel de morador próximo ao ponto de ônibus.
Privilégio que tivemos em morar por duas vezes bem próximo a seu Neo, onde hoje é a oficina de Lando e ao lado da casa de seu Meré. Meus irmãos ao lado dos netos de seu Neo e outras vizinhanças, sempre tiveram bom respeito pelos mais velhos e, com seu neo não era diferente. Assim, Seu Neo nos deixou numa idade privilegiada e que muito desejamos chegar até o tempo de Seu neo e sua linda história que se fez em família e vendo todos os passantes da rua do Jorro em direção ao centro de Cipó e dos viajantes que passavam próximos ao seu alpendre, às suas vistas, à sua história. Descanse em paz, seu Neo.
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