7 de dezembro de 2010

Noure Cruz Comenta



Bicho! É o que a gente vê na FENAGRO.
Mas, não se resume se e somente só por aí. Lembro de Dona Risó, que linda amiga sentada sempre sob o pé de figo a ouvir os pardais no ocaso do entardecer, mãe de Maria Emília, eterna Sinhá Vitória e amiga do orkut, quando eu seria o Fabiano das Vidas Secas. Sim: dona Risó, porque disse que não aguentava mais ouvir a música eu te darei o céu meu bem e o meu amor também, por viajar num ônibus de Salvador a Cipó e parece que o motorista só teria esta fita para passar na época, no tocafita e, vai que seu Joel, seu esposo e meu amigo, hoje no céu, teria dado de presente o disco com esta música e sem mais aguentar ouví-la, jogou na direção da laranjeira e por azar o buraco encaixou num espinho e o outro serviu de agulha da época de disco vinil e mesmo com dificuldade, ainda decodificou o eu te darei o céu meu bem e o meu amor também, a partir de sua janela na rua da Rodagem Velha. Aliás, nunca vi pessoa tão boa de contar e recontar grandes histórias de vivências e convivências múltiplas.

E que relação existe com a FENAGRO. É que uma colega veterinária de nome Jane, disse ter saído de férias ano passado assim que encerrou a FENAGRO e sem aguentar mais notícias sobre bichos, foi passear ano passado em Cipó, lembrando de duas coisas: a carne de bode em Tarzan e, que o pneu de seu carro furou, encontrando Tonho Galo que lhe ensinara a oficina mais próxima. Disse descer na banguela e parou na oficina mais próxima e ao se aproximar do local, o borracheiro Pareia começou a ladainha... Logo, logo vou fazer a força do pneu. É hora de almoço, mas, vou já colocar o macaco e, é porque Burrego saiu com Pata, e Piau ainda vai chegar. Mas, de qualquer forma, Gato está aqui e, além do macaco, vou limpar esta sujeira com um pano de chita, que meu cachorro de nome Piaba, deixara, após comer os ossos de um preá.

Assim, vamos construindo histórias e entendendo as alegrias de nossos caminhos.

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