"...Quando eu vim pra Bahia, samba bom deixei lá" ... "Eu não vou pra São Paulo porque no caminho tem ladeira, escorrega e cai, quebra o galho da roseira."
Taí, duas tirinhas do samba de roda que muito ouço em povoados do meu interior, Cipó, digamos assim: coisas de raiz. Bananeira, Canoas, Calumbi e afins, é uma rota de samba de roda inclusive com resgate através de alguns simples estudos feitos por mim. Hoje, quando existe um samba de roda por estas freguesias, as sambatrizes e sambadores procuram por meu paradeiro pelo referencial de envolvimento.
Não obstante, o que me faz colocar estas leituras, é pela passagem do dia do samba, dia 02 de dezembro e na Praça Municipal aqui em Salvador, ali, frente ao Elevador Lacerda que sobe e desce assim Mariquinha (ladainha popular, sendo esta minha vó, filha de minha Bisavó Carrola, tão evidente nos scraps), pude prestigiar em companhia a Lucinha, não só Moraes Moreira e outros artistas locais, homenageando Adoniran Barbosa, mas, Mariene de Castro cantando com o bom coral popular, sucessos que estão registrados na história da Musica popular brasileira, nas tendências do samba. Eu que tenho uma variação em direção ao pop rock e cantoria, pude assimilar bem que bom mesmo é a pluralidade e, viva a diversidade.
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