31 de dezembro de 2010

Pró Alzira

Alzira Barletta... Saudades eternas!

Dos arquivos da professora Leninha que está sentada próxima ao motorista da carroça, pude enxergar e lembrar do 07 de Setembro e dos desfiles do Iegs.
Ao fundo, a Professora Alzira e quando afirmo que eram pessoas que vestiam a camisa do Iegs, observando também Solteiro/Roberto, além da professora Fátima, tem como referencial esta fotografia.
A carroça como sempre, era tomada por empréstimo ao pai de Wladimir e ao fundo, caminhando, está Lucila com um boneco que representava Collor de Mello, na época, prestes ao Impeachment, que seria queimado frente ao palanque e já estava no cantinho da carroça, um fósforo e álcool, onde no clímax, apareciam alguns fantasmas (Fernando de Sílvia e Walter Chimbica) e, a encenação seria perfeita, se não fosse o delegado Jaime que soubera do que iria ocorrer e com policiamento, proibiu que se fizesse tal coisa, para o bem do prefeito que pensava se tratar dele, o tal boneco.

O desfile teve como temática a selvageria do Capitalismo em forma de Neoliberalismo que já ensaiava seus passos no Governo Collor.

É apenas uma passagem da história do Brasil que serviu de base para as boas aprendizagens do Iegs agora, Iegs amanhã...

27 de dezembro de 2010

Estação Balneária de Cipó


Esta poesia foi resultado de uma pesquisa de arquivos da Era Vargas em Cipó. Pude encontrar nos arquivos da família Salles em Salvador e solicitei do pintor artista Dermival que colocasse na praça de Cipó.


Fiquei triste ao observar o desprezo dado à nossa identidade com a terra. Se Georgina Erismann, poetisa, autora da poesia datada de 1937 quando muito se apresentava no Radium Hotel com piano ao entardecer estivesse viva, ficaria alegre pela lembrança e triste pelo descaso com a moldura récem colocada, precisamente em 2005.

Pediria aos mais sensíveis que estão aqui adicionados que procurassem a secretaria de Turismo e solicitasse a restauração das letras e da boa preservação de um pedacinho de nossa identidade com a terra.

Não seria uma contribuição a minha pessoa como um todo, mas, a quem gosta de ver preservado os valores sócio-culturais de nossa terra.

22 de dezembro de 2010

A LEITURA É IMPORTANTE PARA A EXPRESSÃO ESCRITA

"Eta scrap longo e chato."
Brunius

Numa viagem rápida a Caldas de Cipó de fato ou Cipó de direito, bonita de qualquer forma, porque tem seu próprio jeito, pude em cada passagem lembrar das boas amizades de Pojuca, Catu, Alagoinhas e Nova Soure, que possuem amizades de pedra com lindas histórias de estudantes e colegas singulares nas harmonias dos tempos.

Semeei nas lembranças, a bênção em poesia até pela missão natalina, para todos que, em confluência, viveram a alegria do bom amigo que sou . Acredito!

Seria um final de semana com atividade profissional, numa vaquejada na Praia do Forte. Valeu boi, nas margens da Linha Verde. Ossos do ofício. Diante das circunstâncias e, que bom motivo, a outra rota pela BR-110, levando-me a Cipó City, fez-se necessária, pela prioridade familiar que em muito precisa do acalanto e do bom carinho presencial e, faço assim com a maior alegria e prazer do mundo.



Foi uma chegada de três dias para entre outras coisas sem planejar, entender que o início político de Cipó 2011 é uma incógnita e, de igual maneira, nossa vizinha Nova Soure.

Algumas falas básicas com os envolvidos diretamente, foram suficientes para entender que Rousseau tinha razão em afirmar que o homem é o lobo do homem e que do jeito que a voz do Cine Leone ainda vive, agora informacional, estaria passando de todas as formas, o filme Dormindo com o inimigo e não Bruce Lee, Kung Fu ou Tarzã.



Para não estender este scrap e priorizar os atos políticos, até porque o leitor amigo e paciente quer rapidez, pude visitar a minha eterna secretaria de turismo e logo, logo, Doutor, vulgo Mima,perguntou se eu estaria reassumindo o posto de secretário. Argumentei negativamente a ideia, onde, a intenção era dizer ao amigo Nito ou quem quer que seja, que estaria à disposição para colaborar com o Santo Reis nas atividades culturais da 20 às 24 horas, onde colocaria a boa cultura, antes das apresentações da Mulher Maravilha fugindo do Superman, para evitar que a vaca comesse o capim do amor. Pude ver que o amigo NIto apresentava-se com devoção para Santo Expedito, até porque algumas belas imagens já se viam nas silhuetas do prédio amarelo. Brincadeira, companheiro Nito.



Bom mesmo foi chegar no Pau Ferro (epa) e tomar alguma coisa em cada box, ufa, prosear no Burí, visitar meu amigo Bóy no aeroporto de Cipó, uau, e, na Cabãnas do Rio Caliente ou melhor dizendo, na "minha" roça, onde morou por longos anos minha Bisavó Carrola, comer e provar que após Tonho meu primo ser garçon no Chapéu de Couro de meu primo João, está fazendo a melhor galinha caipira de Cipó com pirão e tudo, exceto quando comparada com a de minha mãe, ermitadonivaldo que tem orkut e me acordou às 03 horas da madrugada para dizer que o pirão já estava pronto e antes de viajar às três, saudaria os aniversariantes irmãos, Nenzinho e Lene, um mais velho que o outro, exatamente um ano, entendendo aí que o resguardo de minha querida mãe foi de três meses de um para o outro. Meu pai, eterna saudade, sempre foi admirado na beleza e só não gostei que mãe olhou para meu corpo e disse que nenhum dos filhos, puxou ao corpo do pai. Mas, é assim mesmo. Bom é a história que temos. Como disse Paulo Freire: leituras de mundo é a coisa mais linda do mundo.



Estes scraps também estão postados no www.odarabbcnourecruz.blogspot.com, através do assessor de copiar e colar, Rui Aragão.

20 de dezembro de 2010

Encontro de ex-alunos do IEGS



Divulguem para os ex-estudantes que não estão em meus contatos.

Fotos

Fotos que não consigo esquecer de 2010 do ponto de vista cômico, refere-se a uma viagem que fiz a Euclides da Cunha e num povoado, como prova, pude tirar duas fotografias, sem colocar, que ao retornar por Tucano, perguntando em que local estava, um senhor cabisbaixo disse: hihihi, não sei o que Sem Freio.

Eta sertão cheio de histórias.


17 de dezembro de 2010

HOJE BEM, AMANHÃ ALEGRE...

Ouvindo um nutricionista comentarista no bem tardar da madrugada, o cara especialista, disse que quem toma café morre mais cedo.
Disse também que os búrgueres diminuem a sua vida em alguns anos, comparando com os oferecidos por Deus.
Quem toma banho em riachos, o schistosoma diminui a vida também.
Quem come esfirras, quibes e coxinhas, a vida é diminuida.
Reduz também quem toma refrigerantes.
E ai daqueles que tomam banho após comer algo quente: morre mais cedo ainda.
As comidas mais sofisticadas, a morte vem em forma de paradas cardíacas, diabetes e afins.
Pensei até que estava tendo pesadelo, mas, era o radinho que teria deixado ligado nas margens da cama e entre a sonolência e o acordar inconsciente, ouvia tudo isso, até de morrer mais cedo quem ouve música romântica sem degustar.

Uma coisa que dizem ser falta de educação é a sessão de descarrego dos gases e quanto mais alto, é sinal de limpeza estomacal.
Eu até acredito, pois Tio Pedro, irmão de vovó Carrola sentava frente à porta do alpendre e os descarregos sonoros ecoavam por todos os espaços de frescas.
Este mesmo tio, hoje com 90 anos, nunca deixou de tomar banho no riacho e, Aff, sabe de uma:
Como disse Vinicius de Moraes: É melhor ser alegre que ser triste, alegria é a melhor coisa que existe, é assim como a luz no coração.

16 de dezembro de 2010

Filhão

Tá bom!
Já passou no teste para andar sozinho e Salvador.
Comprima a barriga e levante os ombros.
Só não bote a mão no joelho nem uma abaixadinha.
Mas... Assim meu Arnoldissuasnegas tá oraite. rs.
Beijos filhão.
Do papai que te ama.
Ainda bem que cresceu e estou livre de Papai Noel, o concorrente.

15 de dezembro de 2010

Formigas

Imagine o belo por do sol da Barra e, entre poesias, um violão ao lado com alguém tocando alguns solos e o caneco para se jogar a moeda.
Tudo perfeito.
Quase tudo se Lucinha por azar não tivesse sentado em cheio sobre o formigueiro, onde não menos que centenas de formigas chamasse a atenção de todos com olhares em sua direção.
Foi uma pena, mas, kkkkkkkk.
Desculpe.
Só marcas.


II Festival Baianada

14 de dezembro de 2010

FORRÓ “ESTILIZADO”

‘Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!’. A maioria, as moças, levanta a mão.

Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas bandas do gênero). As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça.

Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam).

Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.



Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá:



Calcinha no chão (Caviar com Rapadura),

Zé Priquito (Duquinha),

Fiel à putaria (Felipão Forró Moral),

Chefe do puteiro (Aviões do forró),

Mulher roleira (Saia Rodada),

Mulher roleira a resposta (Forró Real),

Chico Rola (Bonde do Forró),

Banho de língua (Solteirões do Forró),

Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal),

Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada),

Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca),

Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró),

Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró).



Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta ‘desculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se.



Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado, Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético.

Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina ‘forró estilizado’ continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste.

Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na platéia’, alguma coisa está fora de ordem.

Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é:

‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente.

Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.



Ariano Suassuna.

13 de dezembro de 2010

E meu coração se deixou levar...

"Quando organizei o festival de música nos anos 80 em Cipó, Dagô, filho de seu João Bonito, ganhou o prêmio com a música: "...Foi num rio bonito arenoso que minha canoa virou... E eu nadava, nadava, nadava e, a canoa não saía do lugar. Foi aí que eu vi meu amor acenando pra mim. E de repente eu já me encontrava, agradecendo a quem me salvou..."

Não imaginava que estava em tom profético e realmente: o Rio Itapicuru em Cipó, deixa de gritar chuá, chuá e agora faz: help!


Sei apenas que antes de passar pela rua da Usina, local nunca passado por Zé Pavão, explícito em sua música, paro sobre a ponte e sai a frase: tenho certeza que por aqui passava um rio.

Ao fundo da foto do menino chamado na época de Mijuleno, está o Rio Itapicuru.
 

12 de dezembro de 2010

Querido Deus!

Leia...É Apenas um pequeno olhar...Nada mais!


Hoje é domingo! Poderia ir ao Parque da Cidade prestigiar uma orquestra intitulada Sambatrônica às 11; participar de uma oficina temática de jovens e adultos às 14 e, às 17, observar Humaitá, com seu por do sol no ritmo de Fred Dantas. Como fiz ontem que, se não fosse o formigueiro abafado pelo sentar de Lucinha na grama do farol, tudo estaria perfeito.

De tudo, aproveitei apenas a ida pelas matinas ao campus da UFBA no Canela, acompanhando o filho mais velho que estaria concentrado para fazer a 2ª etapa de provas, que é comum com todos ou muitos, já merecendo o tão honroso destaque de elogios intra, inter e extra familiar, como vem acontecendo nas entranhas públicas não só dos sites de diálogos, mas, de forma presencial, exceto de meu irmão Walter, vulgo Chimbica e Nenzinho pra minha mãe, que afirmara por telefone e eu queria que ele tivesse orkut, que meu filho fez igual a Tiririca, que só veio se dedicar em leituras, após ter sido aprovado na primeira fase. Tá certo Walter, você me paga. Bruno tem em seu dia a dia, o bom diálogo em casa de um pai com boas inserções histórico-geográficas e a mãe Lucinha, na base da psicopedagogia sem contar com a veia consciente da boa música e do senso crítico diante das injustiças de mundo, acrescentando as veredas de amigos.
Neste domingo, ainda pude ser convidado por um outro filho/amigo/irmão. Estou falando de Wlad, que me faz lembrar Leonardo da Vinci, quando de toda arte, um muito se tem e mais ainda. Wlad é exatamente assim. Foi o pianista, ainda com alguns 12 anos, de meu casamento e, em uma de suas habilidades pluralizadas, inúmeros contos ainda a publicar, que estou lendo diariamente, onde se revelam boas cicatrizes de seus tempos de ontem e de hoje, que antes mesmo do clímax, faz a gente delirar em cada passada contada. O convite para saborear a boa cerveja em seu recanto domiciliar num domingo chuvoso, fez-se presente e, ai daquele que procurar ser contra msn, facebook, orkut, ou coisa afim. Destes, saiu o digníssimo convite e, pelas sonolências de Lucinha, em função de alguns remédios, pude adiar esta tarde de acordes e diálogos presenciais com cardápio em forma de pirão de galinha, não igual ao que eu comia quando pastorava o pirão de minha mãe em tempos de gravidez para gerar Bada e Marize, esta seria Ermivalda, nome condenado por minha bisavó Carrola que dissera: -Tidiscunjuro! E é nome de filho. Sim, mas, das boas lembranças dos bolinhos de feijão e o bom caldo quando a mãe do colega Wlad fazia e este, me acompanhava nos piqueniques da escola.

Então, chega a tarde chuvosa e com ela, o escurecer do dia, ficando a esperar por Bruno, dialogar com Breno pela net, com meus irmãos, interagir com todos os colegas on line de outras maneiras e dedicar este lindo dia, a esposa, que aos poucos vai retomando os sentidos e meio em tontura, sente o mundo girar, consciente de que estou logo aqui. Já vai...

10 de dezembro de 2010

Encontro de ex-alunos!

Sim!

Segundo Marcela, presidente eleita da comissão dos ex alunos do Iegs, o encontro será dia 25 de Dezembro, sábado, lá nas freguesias do Rio Quente, ponto de referência para muitos dos estudantes de Cipó.
Segundo a comissão, ficou estipulado um valor de quinze reais que será transformado em líquido e sólido durante os diálogos, contando com todos que estão aqui adicionados e muitos outros que ainda não tenho nestas janelas. Começará às 10 horas e segue até não sei que horas. Poderão participar todos que passaram pelo Iegs, ora como professores, pais, estudantes e seus agregados simpatizantes.

Marcela ainda enfatiza que gostaria de contar com alguns artistas, ex alunos do Iegs, bem como de sons, como o de Flavinho, por exemplo.
Fica assim: Dia 25 estaremos por lá e além do grande homenageado Agrécio, teremos boas lembranças da professora Alzira.
Lá pelo entardecer, o riacho do Rio Quente sediará as brincadeiras e...Estaremos todos lá.

Confirmem com Marcela!!

9 de dezembro de 2010

Dia do Samba

"...Quando eu vim pra Bahia, samba bom deixei lá" ... "Eu não vou pra São Paulo porque no caminho tem ladeira, escorrega e cai, quebra o galho da roseira."

Taí, duas tirinhas do samba de roda que muito ouço em povoados do meu interior, Cipó, digamos assim: coisas de raiz. Bananeira, Canoas, Calumbi e afins, é uma rota de samba de roda inclusive com resgate através de alguns simples estudos feitos por mim. Hoje, quando existe um samba de roda por estas freguesias, as sambatrizes e sambadores procuram por meu paradeiro pelo referencial de envolvimento.

Não obstante, o que me faz colocar estas leituras, é pela passagem do dia do samba, dia 02 de dezembro e na Praça Municipal aqui em Salvador, ali, frente ao Elevador Lacerda que sobe e desce assim Mariquinha (ladainha popular, sendo esta minha vó, filha de minha Bisavó Carrola, tão evidente nos scraps), pude prestigiar em companhia a Lucinha, não só Moraes Moreira e outros artistas locais, homenageando Adoniran Barbosa, mas, Mariene de Castro cantando com o bom coral popular, sucessos que estão registrados na história da Musica popular brasileira, nas tendências do samba. Eu que tenho uma variação em direção ao pop rock e cantoria, pude assimilar bem que bom mesmo é a pluralidade e, viva a diversidade.

7 de dezembro de 2010

Noure Cruz Comenta



Bicho! É o que a gente vê na FENAGRO.
Mas, não se resume se e somente só por aí. Lembro de Dona Risó, que linda amiga sentada sempre sob o pé de figo a ouvir os pardais no ocaso do entardecer, mãe de Maria Emília, eterna Sinhá Vitória e amiga do orkut, quando eu seria o Fabiano das Vidas Secas. Sim: dona Risó, porque disse que não aguentava mais ouvir a música eu te darei o céu meu bem e o meu amor também, por viajar num ônibus de Salvador a Cipó e parece que o motorista só teria esta fita para passar na época, no tocafita e, vai que seu Joel, seu esposo e meu amigo, hoje no céu, teria dado de presente o disco com esta música e sem mais aguentar ouví-la, jogou na direção da laranjeira e por azar o buraco encaixou num espinho e o outro serviu de agulha da época de disco vinil e mesmo com dificuldade, ainda decodificou o eu te darei o céu meu bem e o meu amor também, a partir de sua janela na rua da Rodagem Velha. Aliás, nunca vi pessoa tão boa de contar e recontar grandes histórias de vivências e convivências múltiplas.

E que relação existe com a FENAGRO. É que uma colega veterinária de nome Jane, disse ter saído de férias ano passado assim que encerrou a FENAGRO e sem aguentar mais notícias sobre bichos, foi passear ano passado em Cipó, lembrando de duas coisas: a carne de bode em Tarzan e, que o pneu de seu carro furou, encontrando Tonho Galo que lhe ensinara a oficina mais próxima. Disse descer na banguela e parou na oficina mais próxima e ao se aproximar do local, o borracheiro Pareia começou a ladainha... Logo, logo vou fazer a força do pneu. É hora de almoço, mas, vou já colocar o macaco e, é porque Burrego saiu com Pata, e Piau ainda vai chegar. Mas, de qualquer forma, Gato está aqui e, além do macaco, vou limpar esta sujeira com um pano de chita, que meu cachorro de nome Piaba, deixara, após comer os ossos de um preá.

Assim, vamos construindo histórias e entendendo as alegrias de nossos caminhos.

6 de dezembro de 2010

Vestibular

"...Livros tão caros

Tanta taxa prá pagar
Meu dinheiro muito raro
Alguém teve que emprestar..."

Confesso que hoje na passarela da Paralela, vinha matutando por ela a confluência da boa companhia. Eu e Lucinha: no brilho intra e interfamiliar o diálogo que teria com Brunão, filhinho do coração, como Kbreno de igual razão.


Sobre o vestibular da UFBA, já que passara na UNIJORGE. Ambos, Psicologia
Ainda em vista, UNEB de igual opção e Segunda fase.

Em mãos dois CDs que ouviria na reflexão do cenário ao chegar em casa:
Titãs: "...queria ter ... o acaso vai..."
E o outro Pink Floyd: "...Confortably Numb..."
Não... Na antessala do condomínio pude esbarrar com Kbeca Loka, andando e sincero em falas
- Meu pai... Passei na primeira fase! De mim! Não CD, não palavras
Mas, um abraço suado, um beijo de igual tamanho, pelos cavanhaques arranhantes
Como há tempos que acataria tão lindo afago. Em passagem, o efeito emoção.
Vem a reflexão de que tudo é na paz. No diálogo, no dia a dia.
Leituras de liberdades, contemplações de culturas.
Pode ser que não. Mas, segunda fase é a razão de algo mais
E melhor

3 de dezembro de 2010

Nourius comenta!

Quem pratica leitura de fragmentos como este:
"Num balé fatal perfeito
Rios em fúria arrasando
É o planeta reclamando
O que o homem lhe tem feito."



Do colega Walter Lajes das freguesias de Conquista com origem em Pombal, logo entende que o que acontece à terra, acontece aos filhos da terra e, olhe que complemento que antecede o próprio fragmento do cantador:


"De alguns anos para cá
Tornaram-se mais freqüentes
Tsunamis ou enchentes
Tempestades pr’acolá..."


De igual visão, vem Elis regina: "Alô, alô marciano, aqui quem fala é da terra."
Gilberto Gil complementa:
"minha garganta pede um copo d'água...!
Chico Buarque enfatiza: "...Pode ser a gota d'água"

2 de dezembro de 2010

MISTURADA

E Djavan: ...O amor é um grande laço, um
passo pruma armadilha...

Chega Aviões: ...O amor é que nem capim. Cresce, a
vaca vem e come...

Mas, Platão: ...No mesmo dia, ao mesmo tempo, o amor, tudo
o que é grandioso abunda nele, antes de desaparecer e morrer, antes de reviver de novo.

Resposta em Teatro Mágico: ...Tem horas que a gente se
pergunta, por que não se mistura o tudo numa coisa só.

1 de dezembro de 2010

Tá ligad@!


Na praia é só axé, no recôncavo, beleza, mas, nas caatingas(mata branca) é preciso mais cuidado, sem perder de vista que litoral e afins, também sofrem.

Neste mês de novembro/dezembro, com clímax no dia 22 de dezembro, o verão vem verão mesmo nas terras baianas e imagine nas áreas de Chorrochó, Cocorobó, Cipó, onde jegue usa óculos verde para tudo que ver na frente, comer.

Tá vendo!

Ainda bem que na minha rocinha, local da festa da galera do Iegs, tem um riachinho que por sinal, afrodisíaco, só tem Schistosoma mansoni, mas, é besteira. Caso não cuide, sua vida só diminue em dez anos, mas, lá na frente. O banho é gostoso e imagine a noite com pequenas picadas de muruin, insetinho local.
Ai, ui, eta...






De qualquer forma, fica minha mensagem universal de uma pequena pesquisa de e-mail, sobre a preocupação com a água.




Sudaneses bebem água dos pântanos, com tubos plásticos, especialmente concebidos para este fim, com filtro para filtrar as larvas flutuantes, responsáveis pela enfermidade da lombriga da Guiné.


Os glaciares que abastecem a Europa de água potável perderam mais da metade do seu volume, no século passado. Na foto, trabalhadores da estação de esqui do glaciar de Pitztal, na Áustria, cobrem o glaciar com uma manta especial para proteger a neve e retardar o seu derretimento, durante os meses de Verão...


As águas do delta do rio Níger são usadas para defecar, tomar banho, pescar e despejar o lixo.
Água suja em torneiras residenciais, devido ao avanço indiscriminado do desenvolvimento.
Aquele que foi o quarto maior lago do mundo, agora é um cemitério poeirento de embarcações que nunca mais zarparão...