17 de março de 2011

Nonsense Noure 5

Às vezes, estes scraps de NONSENSE Noure, na tradução: besteiras de Noure, são praticados em boa leitura, por quem não gosta de fazer comentários e quem gosta também, que copiam e colam.
A leitura serve para todos os gostos, até para quem não gosta de ler tudo. E quantos em mensagens privadas dizem que copiou para melhorar artigos acadêmicos...
Bom!
Imagine!


NONSENSE ou não, a recuperação da pintura da poesia de Georgina Erismann deu certo. Eu ainda não vi.
Sei apenas que uma ex-aluna com emoção, ligou para mim e disse além de mais um pouquinho, que a prefeitura atendeu o pedido e já coloriu o poema de Georgina.

Talvez tenha sido um dos últimos pedidos ou um dos primeiros. Sempre procurei ter mais ação e menos lamentação.
Quando enxergava por exemplo, aquela piscina de águas thermais à noite, ociosa, em mente só entendia o seu pleno funcionamento e, em ação com minhas parceiras assessoras e outros funcionários, levantamos iluminações e, está lá, funcionando, na carência apenas de um espaço digno para se beber e comer algo, visto que o que existe ainda se explora por favorecimento político, mas, quem sabe, um dia melhora.
Está na profecia do dia que o boi entrou na igreja. Vide no blog.
E a frase que eu mais ouvia era: - Oxe! Vai ser um antro de vadiagem e molequeira!
Até tinha solicitado na época uma sessão dos vereadores tomando banho, mas, não poderiam tirar o paletó.
O presidente era Gilberto e até deu um bom apoio, mas, não vingou. Jailton, o prefeito, até tomou alguns banhos. Não foi bom de marketing.
A sunga estava fora de moda.

Sim! Deu certo o pedido para melhorar a aparência de uma imagem em poesia, que pude pesquisar num jornal de 1937, dos arquivos da família Salles e colocar ali no muro do parque das águas em Cipó. Uma homenagem de Georgina Erismann de igual origem de Clarice Lispector, ucraniana e, de linda sensibilidade, à Caldas de Cipó, até porque era a pianista das tardes do casino nos tempos áureos das thermas cipoenses, nas quais, os turistas não podiam sair antes dos 21 dias completados para cura de possíveis enfermidades ou pela tranquilidade mesmo, do lindo espaço todo récem pintado de branco com quase tudo novinho em folha, que entre estas paisagens, estavam: grande hotel, balneário, praça, prefeitura e afins, qual conjunto arquitetônico, homenageia o clímax do modernismo de inspiração europeia, sem falar das águas cristalinas do Rio Itapicuru e as thermas.

Mais uma vez, posso dizer que ainda não vi. É claro que a poesia não vai trazer benefícios materiais ao bolso de cada cipoense. É um referencial visível e imaterial que ficará em registro nas mentes de quem curte a boa poesia e aí, estão inseridos, o turista e o cipoense. Sei apenas que uma ex-aluna, Claudia, inquilina de um bar, colocado em um local que tinha uma piscina que por não escorrer água, ficava por apodrecer, daí sugeri a instalação de quiosques. Com emoção, ligou para mim e disse além de mais um pouquinho, que a prefeitura atendeu o pedido e já coloriu o poema de Georgina.

Este pedido teve como pontos de partida: o olhar, a tristeza e a reclamação da sujeira através de um NONSENSE Noure do ORKUT, que chegou a quem leu, criou sensibilidade e buscou responsabilidades, ficando claro que sites de relacionamentos também prestam para uma boa utilidade pública.

Mais uma vez eu não vi e, estou esperando uma nova fotografia para substituir a que postei de meus arquivos, fotografada na festa natalina e, não consigo enxergar a linda poesia da boa ucraniana Georgina Erismann, que entre outras belas poesias, foi a autora do hino de Feira de Santana, na mesma época.

Obrigado!

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