18 de fevereiro de 2011

Você tem fome de quê?

Pude contratar por R$ 300,00, os bons trabalhos da Dilhill Produções, que ficaria encarregada das filmagens e dos pontos de cultura no roteiro: Cipó, Paiaiá, Itapicuru, Casa Grande do Barão de Geremoabo, engenhos de Ribeira do Amparo, Várzea Grande e Cipó.


Aqui fica registrado não a essência do documentário "Quilombolas: Nas oralidades transversais, mas, os bastidores para a produção".

Aconteceu que além do valor do contrato, a logística de almoço, jantar, café, merenda e afins, com possível dormida, da Dilhill, ficaria ainda por minha conta e os recursos já fora dos bolsos.

A ideia de passar por seu Nonô em Olindina, fruto de uma propaganda da Pombal FM, foi o login da viagem e a umbuzada, a senha.

Às oito da manhã, já ouvindo barulhos de giardias, endamoebas e ascaris pela barriga de Hill, não deu outra. A parada em seu Nonô resultou em quatro copos de umbuzada com bolo de leite para a dupla e, em seguida, a continuação das boas filmagens. Não mais que oito reais foram suficientes para o abastecimento.

As filmagens foram sucesso total e deu dez, doze, quinze, 17 e 18 horas e nem lembranças de que comeriam algo. No outro dia, ainda empanzinados pela umbuzada., a produção do filme, trouxe consequências brilhantes, já que estudantes, professores e cidades vizinhas a Cipó, câmara de vereadores, rádio comunitária, prestigiaram este bom material.

Em breve, estarei democratizando mais ainda, este bom documentário pelas linhas da grande rede e por enquanto, esta lembrança entre muitas outras nos analles das oralidades de um olhar.
 
Por enquanto, segue o artigo que vc vê clicando aqui.

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