16 de fevereiro de 2011

Adaptações Folclóricas II

A quaresma está chegando e as reflexões sobre a boa relação entre os amigos, pares e tudo, devem ser essenciais para o bom andamento dos tempos.

Um colega de Cipó, até hoje é de mal comigo por eu não ter acreditado na fala dele de que ia passando e viu um menino que xingava o pai, virando bicho na estrada ali do Mulungu. Eu disse que poderia ser um jegue e piorou a situação.

Uma vez eu até me assustei vindo do Rio Quente, no breu da noite com um negócio branco se mexendo próximo às mancambiras, calumbis e gravatás. Fiquei arrepiado, mas, na coragem de Vovó Carrola e meu primo Tonho Galo, pude gritar: Não tennnnnho medo! Aí sim, encostei e vi que era uma vaca de Seu Zé Cupan.



Até lobisomem, diz a lenda que surge, quando nasce o sétimo filho homem na sequência e, ainda bem que minha mãe só teve eu, Bada e Nenzinho. Eu só dois: Kbruno e Kbreno... UFA! Seu Sui três: Lula, Issinho e Raniery. Não sei seu Tomás, mas, foi às vezes homens, às vezes mulheres e nunca sete homens encarreirados num total de 18 filhos, eu acho.

De qualquer forma, ficar em época de lua cheia ali na beira rio, no correio, grande hotel ou indo a leilão na roça, nos velados das escolas dos povoados pode ser bom e às vezes não e, quando ouvir um grito assim meio fechado, tipo, urru, urru, urru... Cuidado, pode ser tudo que falei e inclusive nada. Mas, avexe o passo, mire o corredor e não olhe para trás, servindo este conselho pra qualquer lugar.

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