Companheir@s:
Estamos em outubro, dia 28, do ano de 2009 e lembro que uma vez pude registrar em minha mente, um hippie de nome Tampinha que usava uma tanga com os testículos arrumados e era visível mesmo, além é claro, de seu cachorro de nome Franklin Lubrifulli. Exatamente! Registrei que ele vendia folha de feijão seca para Helhino, filho de um prefeito da época, como se fosse maconha, muito comum entre os intelectuais da época, fruto de Woodstok e Tampinha era hippie do sertão do Itapicuru. Guardava suas bugigangas no oco de uma árvore da praça e jogava muito frescobol. Vida realmente boa! Seu cachorro fazia shows espetaculares, cantando Beatles e Rolling, sempre com o coral: uôuôuol. Registrei também que Tampinha tomara "por empréstimo" umas galinhas de um vizinho que perguntou: o que é isto no bocapio? - Umas laranjas. Disse Tampinha. O cococó saiu de dentro e a carreira de Tampinha não deu tempo aos tiros da espingarda de seu Mané Salu. Pena que no Balneário de Cipó, ao se encostar para vomitar do alto, cai Tampinha e morre, acompanhando tal ato final, o saudoso Franklin Lubrifulli, altamente solidário. Valeu Tampinha! Que descanse em paz e aos leitores, até amanhã com o DIÁRIO DO MEU OLHAR, Nº 09.
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