9 de abril de 2014

A FRASE?
- Meu Deus! Corre que o Grandotel tá pegando fogo!

COM UMA BANDA INTERNACIONAL TREPIDANT'S - AO VIVO! UIA! CANTANDO REMEMBER ME. Tô até ouvindo agora. Linda!
O PRIMEIRO GELO SECO EM CIPÓ, NUM BAILE DO GRANDE HOTEL 
FOI UM DEUS NOS ACUDA E SALVE-SE QUEM PUDER.
Sem dinheiro e menino não podia entrar, entrei pelo buraco, via seu Martins do pastel
Muita sandália perdida, coletes no chão...

Mas, a história faz parte.
Houve um tempo que por aqui tinha gringo de araque:
O amigo Sandorval, criador em Cipó da fala: "é isso aí gentche amiga"
dava um alô para mim assim: um abraço para o amigo Norievysky Kravejack, dado que o pessoal lhe falava no ouvido: ele parece que num vota na gente.
Em Ribeira do Pombal na adolescência, eu me apresentava como Odlaviruon Arierref.Janilson era noslinaj e o amigo Carlinhos de Caçula era Sohnilrac, sem contar que Divalso do finado Titela era Dhyvan e Vanginho chapista era Éder.

Nem era assim que eu queria falar as coisas. É que tava numa pesquisa, pronto, falei, dos anos 70 no Brasil e enxerguei que pra ser cantor bom no Brasil, era necessário ter nome estrangeiro com um inglês pra lá de palavras montadas, até porque a discoteca, o dancidays, era sinônimo de sucesso.
Ontem eu estava de plantão na madrugada, Expobahia/2014 e mostrei a um amigo cinquentão a banda Trepidants e ele falou: "isso é que era música!" Informei que era de Recife e ficou maravilhado.
Banda, cantor, fazia-se passar por americano ou britânico, ainda que tivesse nascido em Copacabana ou no Cauanga. Vendia-se muito disco e muitas novelas utilizavam como trilha sonora.

Olhem os nomes dos brasileiros cantores: Morris Albert (o autor de Feelings), Mark Davis que é Fábio Jr.), Chrystian que é o José Pereira da Silva, Christie Burgh era o finado Jessé.
Bandas? A maioria tocava em bailes, como os grupos Sunday, Lee Jackson, Light Reflections e Pholhas, Harmony Cats. Na pesquisa, li que as letras eram compostas por quem não sabia nada de inglês. Hoje, graças que tem o GOOGLE TRADUTOR.Hunnn.
Eles tiravam os versos de suas canções de um livro dos anos 30 chamado Inglês Como Se Fala. "A gente achava uma frase legal, copiava e depois tentava emendar com outras do mesmo livro", confessa Oswaldo Malagutti, ex-baixista do grupo Pholhas.

http://letras.mus.br/trepidants/877496/#radio

Noure Cruz.

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