4 de novembro de 2012

Leiturinhas musicadas, Marcela Bellas, Emicida, Brau...

Três opções de evento pude prestigiar durante o final de semana seguinte ao dia dos finados. Uma atividade cênica  no Teatro Moliere, na Aliança Francesa, uma bela apresentação da cantora baiana Marcela Bellas, tendo como convidado, o rapper Emicida de São Paulo e assistir ao filme Gonzaga...

A peça teatral teve como tema uma adaptação do clássico, OS MÚSICOS DE BREMEM, dos irmãos Grimm. Na base do slogan, filho de peixe, peixinho é, duas mães atrizes e duas filhas, entraram em cena para representarem o jumento, o cachorro, a gatinha e a galinha. O apoio financeiro para o projeto intitulado LEITURINHAS MUSICADAS, veio da secretaria de cultura, Correio, A tarde FM, além de outros e inclusive eu e a esposa Lucinha, esta por ser pedagoga e exercer atividades pedagógicas, foi buscar inspiração para melhorar suas aulas nas séries iniciais.

Falar do clássico em sua essência de originalidade é por demais satisfatório. Falar da adaptação é uma outra história, dado a qualidade horrível da apresentação que poderia ter sido bem melhor se os responsáveis tivessem práticas sucessivas dos ensaios. Confesso que na condição de espectador, fiquei envergonhado quando enxerguei em cada mão de cada artista em forma de animal, um classificador contendo as falas dos artistas que liam com microfone na mão, às vezes não saindo a voz, ou, às vezes, algumas atrizes não enxergando direito as partes que lhe cabiam em leitura. Pelo que pude notar ao lado de Lucinha, foi que uma das filhas no papel de gatinha, estava com preguiça de palco e foi forçada, não sei, pela mãe, para ser atriz da peça infantil. Imagine que a peça  poderia ser tão rica em qualidade, dado o incentivo da própria história, do governo e, de nós espectadores, já que cada um pagou R$10,00 pela apresentação teatral. Nem tinha cenário e para completar, a diretora ficava entre as duas crianças mostrando sempre a parte que cabia na leitura de cada uma das atrizes. Não estou assim, tentando colocar contragosto na cultura, mas, sugeri que para a apresentação do dia 10 de Novembro, cada parte seja ensaiada com melhoria dos cenários e assim, poderá corrigir tão imensos defeitos. Não se pode imaginar que por ser uma peça para crianças, estas não sejam exigentes, até porque os tempos são outros e muitas crianças na rapidez das informações, das notícias que recebem, das navegações pela net, do mundo virtual, prestam bem atenção e uma prova disso foi que fiquei postado em frente ao portão do Teatro Moliere, esperando Lucinha que estaria saindo e, muitas crianças saíram falando: peça ruim, mãe!

A bela apresentação da cantora Marcela Bellas, foi, mesmo que saia com redundância, bellíssima! 




Cada música cantada, entrava em nossos ouvidos com a suavidade de sua voz clara e aquietadora de almas. Nas releituras do Los Hermanos, Jau, Baby do Brasil, Moraes Moreira, Carlinhos Brown  pode se entender que a música popular brasileira tem a pluralidade de cada presente no aconchegante Teatro Castro Alves, que uniu em uma só voz, Marcela Bellas e o rapper paulista Emicida.

Como atrações do projeto “Domingo no TCA”. A cantora apresentou o show "Achei Music".lembrando de canções dos álbuns “Será que Caetano vai gostar”, de 2009, e “Undergrude” e “Mim - Cohen e Marcela”, ambas de 2010, além de releituras de músicas brasileiras, dos cantores já citados acima.
É ótimo o valor do ingresso por um real. Só é ruim que deve se chegar às nove horas, comprar, entrar e não mais sair, esperando até às 11 horas. Se compensa a ociosidade com um  jornal comprado na banca antes de entrar e, diálogo com a boa companhia da esposa.

Das músicas apresentadas, o Alto do Coqueirinho, que já teria conhecido através dos amigos compositores Gabriela Duarte e Wladimir Bastos, fez-se encerrar a apresentação do Marcella Bellas, seguindo com o coral de todos os presentes que foram em direção ao palco para sentirem de perto o calor dos dois bons cantores no DOMINGO NO TCA.

O filme Gonzaga de pai para filho...Bem! Já estava cansado e com dor de cabeça. Lucinha teria feito uma receita de regime com líquido para mim, durante todo o dia de domingo. A dor na cabeça foi de tanto pensar em carne, churrasco, subprodutos da carne...Nosso filho Breno Lincoln pegou o embalo e seguiram caminho em direção ao Shoping Barra para provarem de forma presencial da história e suas emoções. Sei sim que pelas leituras já feitas, mesmo sem assistir, a história provoca lágrimas e sensibilidades, como aconteceu com Mirian Aragão, Wilson Aragão e meu outro filho,  Bruno Santana, que lacrimejaram o cinema em dia anterior.


 Parabéns!

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