3 de janeiro de 2025

 

Por Noure Cruz

 

AQUI PENSANDO... 


Nada contra os gestores do passado!

Aliás,

Se Caldas de Cipó de fato ou Cipó de direito é bonita de qualquer forma porque tem seu próprio jeito...

Assim, tem motivos de sua bela longevidade baseada na história das sementes plantadas e que nenhuma foi abortada. Serviram para entendermos nossa mentalidade com o olhar voltado para trás na ideia de que pelo que foi e pelo que é se anuncia sempre o que será.

Com bons contadores da ancestralidade, sabemos que

O Padre Antônio Freire já enxergava algo que existia bem antes da mitológica ave ter caído pela última vez nas proximidades de uma fonte de água quente às margens do Rio Itapicuru;

Muitas migrações forçadas com origem em Cachoeira ou diretamente do Guiné fizeram a matriz africana fixar sobrevivência pelas freguesias além litoral, no Itapicuru: sesmaria de boas abrangências mesclando estas matrizes com os senhorios dos Rodrigues, Macedo, Brito e afins ou por outra linha de posse ou por sistema de criadagem;

Se na Década de 20 fez aparecer o primeiro automóvel em Cipó, foi preciso ferramentas de cortes de matos e fortes braços que mais tarde edificaram praças como a Juracy Magalhães e espantaram a feira de animais da futura fonte luminosa para os arredores do mercado, depois tamarineiro, depois matadouro e agora no jorro da Rua do jorro, fez também surgir o Grande Hotel e, quem estava na inauguração? Ribeirinhos do Rio Itapicuru, do Rio Quente, Rio Natuba, Rio Seco, Riacho da Ribeira, Massacará e outros ribeirinhos do Itapicuru. Pensavam que ia falar Getúlio Vargas, Assis Chateaubriand, Guimarães Rosa... Risos.... Estavam também cheio de cavalos e vaquejadas.

Na Década de 30, ainda apogeu dos Tempos de Genésio Sales com a venda e comércio das Águas Thermais aos visitantes ilustres, outros aqui estavam alheios a toda mudança do oásis sertanejo sem desfazer-se do comércio local e haja caroás, cestos, redes, sisal e nem sabia ainda se poderia fazer redes de nós com subprodutos da indústria têxtil paulista;

E NAS DÉCADAS DE 30, 40, 50, 60 do século passado, nossos gestores, todos com perfil de engenharia civil e arquitetura, fizeram nascer quase que uma cidade planejada com ruas retas e planas e prédios historicamente corretos. Acho que a maior subida de morro cipoense são os 30 metros de Kulu a igreja católica. Claro que somos uma depressão, um vale. O vale do rio Itapicuru. Quem vem de Nova Soure ou Pombal já entra na paisagem, o grande Grande Hotel.

Estes gestores não podem nem reclamar se deixamos ou não os nomes registrados na história cipoense. Nossas ruas Petrônio Dantas Fontes, Helenauro Sampaio, Acioly Andrade são provas de que retribuímos por seus feitos.

As Décadas de 70/80 vieram recheadas de nomes fortes às vezes na retórica, vide Gelson Gil, às vezes nas frases rápidas e certeiras, vide Wilson Brito, meu padrinho, diga-se de passagem.

Destes, não se pode negar as estruturas sólidas da Beira Rio (Muros) e elevação das águas termais para a praça.

A partir das décadas seguintes e dias de hoje, as variações Morcego,



cupim foram desaparecendo e a multimistura se homogeneizou com as gerações ainda em transição.



Ser isto ou aquilo ainda prevalece no semblante de todos que circulam fora e dentro do centro cipoense expandindo pela Bahia, pelo Brasil e pela América latina, precisamente na Argentina, motivados pelas redes de nós e daí outras variações comerciais que se for adiante, já entra a China, o navio, os contêineres, os acessórios de celulares e pode se enxergar bons investimentos quando enxergamos em Cipó boas construções de casas para aluguéis aos eventos. Que bom!


Assim, nossas gestões devem ter múltiplos olhares e uma atenção especial para a gestão atual que dia e noite com seu controle remoto e muitas vezes presencial, faz acontecer um município diariamente e prova disso foi a ausência de uma oposição capaz de medir forças com base nas ações e obras do município.

11 de janeiro de 2023

 




A ONDA FAKE!

 

Frutifica um bom exemplo

O exemplo populacional atrapalhado. 

Quem é certo nem sempre tem razão 

O errado tem quase certeza:

O outro lado da história é o lado errado.

Nem sabemos mais o que é âncora que nos leva 

E o que é vela qual nos prende. 

Ninguém sabe quem é joio de boa origem 

Nem quem é trigo daninho.

Até chegou aqui na mente 

Uma história ao revés

De um lobo bonzinho

Um príncipe bom e um pirata honrado

Do Joãozinho e a Maria

Que comeram o dedo

Da dona bruxinha.

Lembrando Paulinho Pedra Azul.

 O mais certo é o mundo da impressão! 

Ter a impressão de que o outro está errado...

É o mesmo que ter consciência 

Do se achar confuso na leitura do outro. 

Às vezes penso na fúria dos deuses 

Daí, aparece Titãs: 

fecho aspas... 

"Que não é o que não pode ser que não é o que não pode ser que não é o que não pode ser que não é o que não pode ser que não" 

abre aspas. 

E que Brasil do presente, viu! 

O Ex-presidente com os filhos e as sementes mal plantadas 

Os frutos  das seitas religiosas,

A máxima repetida

"Ladrão, ladrão, ladrão"

Queremos nossa nação!

E o agronegócio rindo das marionetes

Tão bem sincronizadas

Que até o nado

Nada em desordem.

 

E a bondade da falácia do Ordem e Progresso?

Dilacera o Brasil

Em nome da falsa coisa acima de tudo

E falsas Coisas acima de todos!

Consideram que a democracia perdeu.

Perdeu feio|

O senso comum diz: 

Vai vendo" 

Nem a cachorra Baleia de Vidas Secas sonhou tão alto. 

Imaginava um campo repleto de preás 

Nada mais era que miragem. 

Ricas marionetes, 

vítimas de fake

Do Tio Sam

Filhos da Falsa república paranaense

Netos de "Pátria, Família e Liberdade"

Bisnetos do Café com Leite

Que guardaram sementes

Que foram mal plantadas

Isso nos anos 20

Do Século XX

Nos Anos 20

Do Século XXI

brotaram

E xingam, siliconizam-se

Batem nas mesas

Fazem arminhas

Não é que soube de uma senhora

96 anos, lamentos de dores, juntas

e viu no marchar 

A perna chegando ao joelho.

Gritando avante.

Ouço falar:

Um mal que vem pro bem.

Os caras das reservas também treinando

E só agora pude perceber

Para quem Cazuza escreveu

Seu Blues da Piedade:

"Agora eu vou cantar pros miseráveis

Que vagam pelo mundo derrotados

Pra essas sementes mal plantadas

(...)

Pras pessoas de alma bem pequena

(...)

Querendo sempre aquilo que não têm"

Teve? Apenas quatro anos

Graças ao Fake

Ao juiz rancoroso

Ao impeachment de Dilma

A prisão injusta de Lula.

 

Nada melhor que retomar uma fala de Janones...

"Lula atravessou a Praça dos Três Poderes e caminhou até o STF em defesa da instituição que lhe prendeu sem provas e que o impediu de velar seu neto de sete anos morto, e o seu irmão! Essa é a legenda, esse é o tamanho de nosso Presidente!"

 

 

Noure Cruz

9 de janeiro de 2023

QUANDO A MALVADEZA SE UNE...





Eu hoje tive um pesadelo
cenas de crueldades

O cenário era Brasília

Espere! Rio de Janeiro

Aliás, Salvador

Paraná talvez...

Aliás, tudo se funde

Vira uma mistura homogênea

Percorrem, chegam, castigam

E se intitula

Mal da história

Paraná pela frieza de um juiz

Com rancores e mentiras

Atrapalhou a vida do Brasil

Criou ódios contra quem não merecia

E aplausos a quem foi destruidor

Ainda é eleito senador!

Para continuar despejando o caos

Sobre aqueles que defendem a pluralidade.

Um mundo de cinismo querendo entrar a qualquer custo no mundo político com falsas bandeiras anticorrupções.

Salvador pelas impressões

Para impor uma cor

Que não existe.

Em sua pele

Em suas defesas

Em seu sangue

Neto da malvadeza...

Rio de Janeiro pelas milícias

Pelos grupos de extermínio

Que horror!

Pelas políticas maldosas

Sobre os morros, a periferia.

Do pesadelo, o grau mais forte?

Em Brasília! A capital destruída

Falsos profetas

Vândalos em potencial

Bonecos vestidos de amarelo

Fakes transformados em humanos

Destruíram monumentos

Rumo ao ódio

Cada paulada nas vidraças

Era um corte no Brasil

Cada pisoteio nas mesas

Era uma afronta a corte

Acordei assustado

De um sono que não era

Nem estava dormindo

Fechei os olhos para crer

Que era um pesadelo

Um pesadelo real

A contradição de um Brasil democrático

A contradição de um Brasil que clama por amor

Em síntese,

O ódio como principal alimento fornecido pelo agronegócio maldoso que derruba matas, incendeia florestas, acaba vida dos povos originários e por ganância cria caminhos de destruição do nosso Brasil.


Noure Cruz









Com ênfase em Brasília

5 de dezembro de 2021

Olhar cultural versus olhar do lucro

 Não! Nada contra paredões e suas áreas de abrangência

Mas, de alguns proprietários desses, posso dizer que sim

Há a arrogância impregnada em sempre achar que seu som é o melhor

De intimidar até o som oficial ou sons de decibéis menores ou cortejos do andar


Festas culturais estão sendo problemas dentro do próprio espaço

Seu espaço não consegue ter uma programação normal

Está sempre tendo intervenções de se ocupar o próprio espaço

De se impor! o olhar do lucro não estimula o conteúdo das artes


Já pensou, a Festa dos Santa Bárbara com rala tcheca e sem Iansã? 

Sempre deve se ter momentos para explicação do sentido festivo

E fazer isso enquanto se espera o desligar de paredão, haja persistência


Já pensou a Festa de Reis sem o sentido cultural?

A Festa da 13 de Maio sem sua oração? 

Ontem, 04 de Dezembro, amanhã 06 de janeiro e depois de amanhã 03 de maio... Não se sabe.



3 de dezembro de 2021

TRISTES ÁRVORES ESTRAÇALHADAS


Caldas de Cipó de fato ou Cipó de direito. Bonita de qualquer forma porque tem seu próprio jeito.



 E quando as ações nascem entre o dormir e o acordar

Recarregadas pelas pilhas do travesseiro em insônia

Não se sabe o que vai se fazer e, a quem deixar inquieto.

O  eu vou fazer e pronto precisa ser repensado


E quando as ações entram em cena sem diálogos arranhando a história?

Há sim o desconforto de ver o morto com simbologia fragmentada

Tristes árvores que não entendem o massacre da serra elétrica.

Discutir sua pena de morte ou não, no mínimo é ser solidário ao meio de vivências.


Imagino a alameda dos tamarindos sem tamarineiros e suas sombras

Na rua do Cachimbo, pelo fundo da Treze, há um fragmento

Uma grande tora da amendoeira do Correio jaz por lá.


Sabe o Projeto Conexão Sertão? Ao lado da Várzea Grande

Preservou a quixabeira! Tá lá sem um arranhão e sombreando o tempo

Diálogos existem, redes sociais, fóruns e repensar ações, faz-se necessário.

Noure Cruz