9 de dezembro de 2021
5 de dezembro de 2021
Olhar cultural versus olhar do lucro
Não! Nada contra paredões e suas áreas de abrangência
Mas, de alguns proprietários desses, posso dizer que sim
Há a arrogância impregnada em sempre achar que seu som é o melhor
De intimidar até o som oficial ou sons de decibéis menores ou cortejos do andar
Festas culturais estão sendo problemas dentro do próprio espaço
Seu espaço não consegue ter uma programação normal
Está sempre tendo intervenções de se ocupar o próprio espaço
De se impor! o olhar do lucro não estimula o conteúdo das artes
Já pensou, a Festa dos Santa Bárbara com rala tcheca e sem Iansã?
Sempre deve se ter momentos para explicação do sentido festivo
E fazer isso enquanto se espera o desligar de paredão, haja persistência
Já pensou a Festa de Reis sem o sentido cultural?
A Festa da 13 de Maio sem sua oração?
Ontem, 04 de Dezembro, amanhã 06 de janeiro e depois de amanhã 03 de maio... Não se sabe.
3 de dezembro de 2021
TRISTES ÁRVORES ESTRAÇALHADAS
Caldas de Cipó de fato ou Cipó de direito. Bonita de qualquer forma porque tem seu próprio jeito.
E quando as ações nascem entre o dormir e o acordar
Recarregadas pelas pilhas do travesseiro em insônia
Não se sabe o que vai se fazer e, a quem deixar inquieto.
O eu vou fazer e pronto precisa ser repensado
E quando as ações entram em cena sem diálogos arranhando a história?
Há sim o desconforto de ver o morto com simbologia fragmentada
Tristes árvores que não entendem o massacre da serra elétrica.
Discutir sua pena de morte ou não, no mínimo é ser solidário ao meio de vivências.
Imagino a alameda dos tamarindos sem tamarineiros e suas sombras
Na rua do Cachimbo, pelo fundo da Treze, há um fragmento
Uma grande tora da amendoeira do Correio jaz por lá.
Sabe o Projeto Conexão Sertão? Ao lado da Várzea Grande
Preservou a quixabeira! Tá lá sem um arranhão e sombreando o tempo
Diálogos existem, redes sociais, fóruns e repensar ações, faz-se necessário.
Noure Cruz