19 de setembro de 2017

01, 02.03 e 04 DE NOVEMBRO DE 2017 - Rock in Rio Quente



O Rock in Rio acontecerá nos dias 01, 02, 03 e 04 de Novembro de 2017, no Rancho Rio Quente, Cipó - Bahia. Nasceu de uma viagem de 240 km de Cipó a Salvador. Na estrada com envolvimento familiar Noure, Walter, Lucinha, Ivanildes, Ian e Bruno, ao mesmo tempo que o som rolava o blues Hot River, composição de Bruno Santana e Rafael Vilanova, o imaginário passava pelo mundo dos festivais. 

Basta um fim de semana, no contato mais silencioso com nossas raízes para, num instantâneo, 

olharmos a praça e vim às lembranças dos grandes movimentos culturais, sejam na nossa antiga 

Caldas de Cipó ou pelo mundo afora. Basta que, no mínimo, dois velhos amigos cipoenses de 

outrora culturais se encontrem para que boas necessidades se aflorem. A necessidade de não apenas 

ouvir e comentar o bom som, mas de ouvir junto com os conterrâneos na nossa própria casa. E ai, 

após percorrer uma trilha composta de amigos, de lembranças, de provar mais uma vez da água 

quente e por fim uma boa parada num belo pedaço de chão arrudiado de bons ventos e um lindo por 

do sol, um “utópico real” Noure Cruz grita : “teremos aqui um domingo instrumental.” “Grito esse 

que foi abafado por um aparelho que transmitiu, naquele mesmo instante, uma composição que diz: 

‘Se você procura por algo diferente, pegue sua sacola e caminhe para o Rio Quente...” “... pegue sua 

sacola e caminhe para o Rio Quente...” foi combustível para se pensar num festival. Noure Cruz, 

diante daquele som, apelidado de Hot River Blues, gerado pelo violão de Rafael Vilanova e a gaita

 de Bruno Santana, fez referência a Scott Mackenzie e a música de abertura do Festival San Francisco

 e ai... foi a vez do grito de Walter Cruz: “ Rock in Rio Quente!!!”! O Ar está nesse lugar chamado 

Rio Quente, o fogo (a ignição) foi aceso e o combustível suficiente ao nosso redor. Combustível esse 

caracterizado pelo entusiasmo dos camaradas que estão a arregaçar a manga por esse projeto, listando

 aqui alguns que representam essa confraria, (Maria Emilia, Maricelma, Flavio Leone, Rafael 

Vilanova, Vilanova Neto, Roninho, Luana, Van, Jorge de Mota). O pequeno rancho da Família Cruz 

já está na mente com a cara de um camping às margens do Rio Quente, com implantação do bar, 

espaços para exposição da arte cipoense, seja traduzido pelo seu artesanato ou livros de autores 

cipoenses e pelo motivo do evento: novas modalidades de cultura para o Vale do Itapicuru, Cipó- 

Bahia e a alegria dos que falam e simpatizam com a língua do rock e suas variações. Na sua 1ª 

edição, o Rock in Rio Quente vai homenagear iniciativas de épocas passadas que nos garantiram 

grandes alegrias, tendo entre elas, os integrantes do Diarréia Mental (Dudu de Anita, Sebinho, Alex

 Negão e Jorge de Mota) e do The Percathas (Bago, Van, Nildo e Black). Além de festejar o início do

 projeto KaraiDiasa, tendo na liderança o conterrâneo Rafael Vilanova na companhia de Elkson, 

Caique Silva, e Tonho malaco. Desejamos felicidades a todos nessa trilha sonora e “Se você procura

 por algo diferente...”, vá pegando ai... “sua sacola e caminhe para o Rio Quente..."

Organização - Walter Cruz e Noure Cruz
Colaboradores - Maria Emilia, Maricelma, Flavio Leone, Bruno Santana, Rafael Vilanova, Vilanova Neto, Roninho, Luana, Van, Jorge de Mota

Por  Walter Cruz




4 de setembro de 2017

Pluralidades Cipoenses...





O porquê de Caldas de Cipó de fato ou Cipó de direito ser bonita de qualquer forma porque tem seu próprio jeito, está no sentido de que as pessoas movem por si só e criam ânimos capazes de preencher lacunas das inquietações do próprio cipoense e suas adjacências. Quatro fatos aconteceramnos últimos dias em Cipó. Uma, pude ter presença. As outras pareciam que mesmo ausente, em funcionamento 3D. Quase que, como se estivesse lado a lado criando e pegando as emoções das manifestações culturais.
Diante dessas interatividades, há momentos que nem lembro quem vai tocar no Sete de Setembro, apesar de criar ansiedades na ideia de que um dia vamos mesclar as oito festas cipoenses com todos os gostos e não numa linha monossilábica. Até porque tirando os cipoenses artistas que preenchem os palcos, os outros servem apenas como fundo musical sem sintonia, em meu caso. Mas, danço, brinco, olho o passante, grito, admiro, bebo, como e coisas afins. Há a alegria de enxergar, abraçar e sentir de perto, de longe, ao lado, cada festante do Sete de Setembro nas praças do forró e principal, bem como o dia seguinte fazer-se caminhante da via sacra na procissão quilométrica.
Esses quatro fatos posso até afirmar que são novos aos nossos olhos e mesmo que algum mais antigo cria-se em ineditismo e assim posso falar: - Cipó é recheado de mistérios, cultura e efervescência de movimentos.
Vamos aos fatos:
- Vi o amigo Darinho nas maravilhas de um Box de praia nas areias cipoenses do Rio Itapicuru em homenagem ao amigo Marcio Anunciação que não conseguimos enxergá-lo em rede, sem as homenagens aos maiores boxeadores de todos os tempos.

Darinho é múltiplo na linhagem de entusiasta. Queria que Cipó tivesse um teatro. Seria prato cheio assistir comédias no protagonismo de Darinho. Entra ano, sai ano e lá está em alegria com a família, os amigos, os vizinhos, a vida social, enfim... Daruanda Junior.
- Vi o balé cipoense! E com outra variação da Família Alves. Cipó já deve mudar de eixo e agregar novos nomes na consolidação de sua formação cultural. Preserva-se a identidade dos Leone, Macedo, Rodrigues, Brito, Anunciação e agrega novas fontes culturais.
Que balé lindo! Quantas linhas de frente para o futuro! Cristiane Costa! O Salão Maria Bonita que não foi palco de Georgina Erismann com seu piano que muito tocou e recitou no Radium Hotel, fez-se homenageada sem ter sido essa a intenção, em tão belo espaço clássico e tentador.

- Vi a Cavalgada de João Cruz: É naquele trecho do Rio Quente, pelo Chapéu de Couro que há uma linda harmonia entre passado e presente. Se naquela área minha bisavó Carrola em muito esperava no alpendre de sua casa o reisado chegar do alto da Avenida, com a Cavalgada não é diferente. João e sua família e que é minha pela linhagem de Tio Nelito, irmão de meu pai Nivaldo, lá de prontidão fica para esperar os cavaleiros de todos os corredores de Cipó e Ribeira do Amparo. Faz lembrar a trilha dos cavaleiros de 1952 quando saíram de Nova Soure em direção a Cipó, os 600 cavaleiros do Nordeste para o receptivo de Getúlio Vargas, sob a liderança de Guimarães Rosa. João é ele com seu chapéu de couro.
- Vi as trilhas cipoenses! Sim! Não só vi como interagi em organização. É uma mistura de descontração, brincadeira e reflexão sobre confluenciar amizades e melhorar os textos práticos que muito temos em vivências e não digitamos, não escrevemos e ainda bem que a oralidade é o melhor dos tesouros para fixarmos na história. Passamos pelos engenhos senhoriais, pelas comunidades afro, pelo Castelo da Embasa do Mulungu, os corredores das rezas e sambas de roda da Bananeira/Canoa, as Popinhas do Calumbi e por ai descamba para o riacho do Rio Quente e que delícia.
São apenas quatro fragmentos de acontecimentos sem colocar os
muitos que existem e percorrem todo Vale do Itapicuru do Cauanga ao Curral Novo e o centro urbano de nossa cidade de Caldas de Cipó.









3 de setembro de 2017

06- Trilha Mariquinha Marisqueira






Trilha feita pelos trilheiros Artemisia, Uallas, Kauan e Lavinia...

Fragmentos de textos coletados a partir dos textos de Artemisia em rede social...

"minha mãe não quer que use (Sereia)
Uma caixinha de pó (.Sereia)
Pra não dá ousadia .(Sereia)
aos muleques de Cipó
"Ô de casa ô de fora
Ô de casa ô de fora
"Maria vai vê quem é"
"Pesquei o peixe
Que eu levo o sal"
E assim, aconteceu mais uma trilha cultural, cheia de boas energias ao som dos cantos dos
pássaros,da água do riacho e dos meninos da Várzea Grande.
E tem mais


Ouvi de Noure uma definição poética:


"Você é a mistura de gincana, trilha e via sacra"

Pois, de tantas definições essa é mais poética e verdadeira.


E tem mais!

A Trilha com as meninas de 15...
Do sucesso!!

E tem mais!


Sim...
Não foi miragem
É ele mesmo Nouri Valdo
Reencontrando as origens .
Menino Rebelde kkkkkkk
E teve mais, e tem mais e terá mais!
Quer saber?
TRILHA MARIQUINHA MARISQUEIRA.
(Por Artemisia)


















30 de agosto de 2017

05 - TRILHA MARIQUINHA MARISQUEIRA



FÁTIMA, A TRILHEIRA DE RIBEIRA DO POMBAL

CRISTIANE BRAGA COM SEU CAMINHO NO RIO QUENTE.

Uma trilheira que veio de Ribeira do Pombal fazer valer a experiência na TRILHA MARIQUINHA MARISQUEIRA. As impressões foram de que não sabia a existência de tão bons lugares cipoenses para  transbordar em alegria o sabor das águas. Ficou de enviar o texto e como não tive os contatos e para fechar essa fase,  houve a ousadia de publicar as impressões que foram por ela registradas em fotografias que vão da casa dos pais quilombolas seu Clarindo e D. Francisca, passando pelo Riacho até o fim da trilha. Cristiane, de igual maneira, desbravou folhagens e com força rompeu cada detalhe de obstáculos que o riacho traduzia em correnteza.
 (por Noure Cruz)



















04- TRILHA MARIQUINHA MARISQUEIRA- CIPOENSES


Leituras da trilha de 500 metros no Rio Quente, através do AfroVan da Rua do Jorro
Assim registrou em fotografias e mensagem, o trilheiro Van:





Gostei muito dessa trilha,
Trilha Mariquinha Marisqueira
Principalmente da caminhada
Dentro do rio,
Nunca imaginei
Que todos fariam
Por causa do medo
ou
frescura,
Mas
Foi muito legal
Os meninos da várzea tocando
E eu também ajudando,
porque também gosto do batuque
Sou quilombola
Como sempre diz Noure.
Uma turma boa que gostei muito
No próximo estarei colado.

(Van da Rua do Jorro)