18 de agosto de 2011

Casa dos Compadres


Não!
Eu não vou praticar leitura da casa, até porque cada um tem seu canto de descanso e precisa da boa privacidade no dia a dia.
Não obstante, passar um dia nas freguesias de Mirian Aragão, não traduz simplesmente, um resumo de Capim Guiné, Guerra de Facão, ou porque Raul Seixas, Sodré, Fábio Paes, Rose, Vecinho e, outros tantos poetas e, poesias de autoria com origem neste lar, do compadre Wilson Aragão e algumas vezes em parceria com a esposa em coro: "Chove Inconsequente", mas, a identidade de Mirian Correia com as artes simples, ora de material reciclável, ora da mistura de objetos que fazem a gente viajar pelo sertão imaginário e o Belle Époque, com referencial no gramofone postado sobre a estante e que toca Emilinha Borba em disco vinil com quase meio quilo de peso.


O apartamento é como se fosse um ambiente de exposição permanente. Às vezes, transforma-se em expovenda, não só da produção de pinturas em discos vinil e CD's imprestáveis para uso musical, mas, de camisas com pinturas criativas que me fizeram de adepto a este estilo, por ser barata, a camisa, e, um ingrediente a mais, onde as pessoas deixam de me olhar como um todo, graças, e observam apenas o conteúdo da camisa, principalmente as produzidas com uma rede intitulada: rede dos sonhos.






Pronto! Estava assistindo a uma peça: Pavão Misterioso" lá na Casa do Comércio e, um grupo solicitou tirar uma foto comigo, em função da referida rede e, logo, logo, procurou a origem da camisa, para comprar de igual maneira.





Cada quadro pintado, cada cabaça transformada em baiana, discos em lapinha, cortinas e arranjos, fazem do apartamento, um referencial de expoartes permanente e, que nem é possível assistir televisão ou usar o PC, num local como este, diferente de muitos onde a gente senta e dizem:
- Pere um pouco que é o final da novela.

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