A partir das leituras de mundo organizadas por alunos de algum lugar com latidudes e longitudes determinadas, pode-se acreditar que o Estatuto da Cidade e seu plano diretor, precisam de olhares para que a heterogeneidade seja transformada em busca da qualidade de vida de seus atores e aí sim, amenizará a dor e as disparidades, para um mundo melhor e mais justo, sendo assim a boa visão crítica da geografia pós-moderna.
30 de agosto de 2011
18 de agosto de 2011
Casa dos Compadres
Não!
Eu não vou praticar leitura da casa, até porque cada um tem seu canto de descanso e precisa da boa privacidade no dia a dia.
Não obstante, passar um dia nas freguesias de Mirian Aragão, não traduz simplesmente, um resumo de Capim Guiné, Guerra de Facão, ou porque Raul Seixas, Sodré, Fábio Paes, Rose, Vecinho e, outros tantos poetas e, poesias de autoria com origem neste lar, do compadre Wilson Aragão e algumas vezes em parceria com a esposa em coro: "Chove Inconsequente", mas, a identidade de Mirian Correia com as artes simples, ora de material reciclável, ora da mistura de objetos que fazem a gente viajar pelo sertão imaginário e o Belle Époque, com referencial no gramofone postado sobre a estante e que toca Emilinha Borba em disco vinil com quase meio quilo de peso.
O apartamento é como se fosse um ambiente de exposição permanente. Às vezes, transforma-se em expovenda, não só da produção de pinturas em discos vinil e CD's imprestáveis para uso musical, mas, de camisas com pinturas criativas que me fizeram de adepto a este estilo, por ser barata, a camisa, e, um ingrediente a mais, onde as pessoas deixam de me olhar como um todo, graças, e observam apenas o conteúdo da camisa, principalmente as produzidas com uma rede intitulada: rede dos sonhos.
Pronto! Estava assistindo a uma peça: Pavão Misterioso" lá na Casa do Comércio e, um grupo solicitou tirar uma foto comigo, em função da referida rede e, logo, logo, procurou a origem da camisa, para comprar de igual maneira.
Cada quadro pintado, cada cabaça transformada em baiana, discos em lapinha, cortinas e arranjos, fazem do apartamento, um referencial de expoartes permanente e, que nem é possível assistir televisão ou usar o PC, num local como este, diferente de muitos onde a gente senta e dizem:
- Pere um pouco que é o final da novela.
13 de agosto de 2011
SÁBADO! Enjoado nada...ADAB, Casinha...
EXPOAGRO, FEIJOADA!!!
(Noure Cruz)
Nas contas da divisão
Pra cada um deu dez reais
Eu provei um, dois três pratos
Mais alguém comeu bem mais
Florisvaldo prato de barro
Parecia dois amarais.
Agnobel, bom cozinheiro
Gestor de comer primeiro
Deixou Lurdinha por derradeiro
Luizinho veio ligeiro
O policial!
Eliane pagou em dinheiro
Marcos de Itapetinga
Digestão rápida comeu em pé
Já Erivelton tão bem sentado
Nem parecia de Jequié.
Janine que é de Feira
Ainda queria acarajé.
Aldo ainda apareceu
Mas, nem chegou a almoçar
Mariana comeu por dois
O mesmo disse que ia jogar
A feijoada do dia 13
Ainda tem o que contar
Foi em relação aos tickets
Que total forma sessenta
Troquei por refrigerantes
Jujubas e uma pimenta.
A sorte é que todos concordaram
E depois não se comenta.
Ao final tudo perfeito
Domingo a sobra, curtir
Mariana vai levar pra casa
Ruim é se Aldo não dormir
O importante é o mutirão
Sábado, dia 13, ADAB, aqui.
O plantão cá na casinha
No sábado do dia 13
Como sempre de fartura
Ai de quem não comesse
A pança depois das 13
É sinal que se não descesse
Sentar não se tem mais jeito
O jeito é ter que mexer-se.
Logo cedo chega a panela
Na liderança de Isabel
Que de Santo Amaro veio
E aqui tem bom papel
Cozinheira de primeira
Quem provar tira chapéu.
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