"Vou caminhando na estrada, eu quero a vida passar, cicatrizando os caminhos, renascer e plantar..."
Quando entendemos estas boas palavras que interagem harmonicamente e vivemos o dia a dia com um grande compositor como Wilson Aragão que se perpetua na mensagem clássica da caatinga, percebe logo que os dois, criador e criatura, buscam numa linguagem regionalista, a inspiração necessária do velado, da mancambira, do preá, do caboclo que limpa unhas com facão, das raízes culturais, do olhar pelo simples, dos causos do dia a dia.
Na imagem acima, o pau de rato que serve para fins terapeuticos, aos olhos do cantador Wilson Aragão, foi recolhido pelo próprio, objetivando curar possíveis dores estomacais nas freguesias de Santo Amaro, no assentamento rural, ponto de contato do cantor com o jeito simples de se viver.
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